– Seguro (21,9%) e estacionamento (19,2%) representam as maiores gastos para manter o carro

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Com exceção do combustível, que você só vai usar de for andar com o carro, as maiores despesas do motorista são com a proteção do patrimônio.

Os dois itens mais caros na lista dos produtos e serviços pesquisados pela AutoInforme para a composição da Inflação do Carro são o seguro (21,9%) e o estacionamento (19,6%). Juntos, eles representam mais de 41,5% de todas as despesas que o motorista tem para andar com o carro e fazer a manutenção preventiva, incluídos aí peças de reposição, serviços automobilísticos e mão de obra de oficina, combustíveis e impostos de circulação.

Dos R$ 1.139,00 gastos em janeiro por um motorista comum, com um carro popular seminovo, usando-o para o trabalho no dia a dia e pequenos passeios de fim de semana, R$ 430,00 foram apenas para proteger o seu patrimônio, sendo R$ 245,00 de seguro e R$ 219,00 de estacionamento (mensal e por hora), conforme média.

No ano passado o motorista gastou R$ 13,2 mil, sendo mais R$ 3,9 mil com combustível.

Embora o custo das peças de reposição costuma assustar o consumidor e muitas vezes determina a opção por determinada marca ou modelo, o grande vilão das despesas é o seguro, que representa 21,9% dos gastos, ou R$ 3 mil por ano em média. O seguro é, de longe, o item que mais pesa no bolso do consumidor.

Em seguida vem o estacionamento, que consome do motorista R$ 219,00 por mês (dados da Inflação do Carro de janeiro).

O gasto com todas as peças de reposição necessárias para fazer a manutenção preventiva, que envolve um conjunto de itens muito maior (embreagem, bateria, pastilha de freio, amortecedores, óleos e filtros etc) foi menor, representou 17,1% das despesas, ou R$ 195,00 no mês passado.

Um levantamento feito pela empresa “Bem Mais Seguro” confirma o alto preço pago pelo consumidor brasileiro pelo seguro do carro.

Foram comparados os preços do serviço para os cinco carros mais baratos do mercado, com base no perfil de um motorista de 20 anos de idade. A conclusão foi que o seguro pode custar até 21% do valor do carro, quer dizer: em cinco anos, ele terá pago de seguro o valor total do carro.

O dono do Palio é o que vai pagar mais caro pela proteção, segundo a pesquisa. O seguro do carro sai por R$ 5.229,00 por ano, cerca de 21% do seu valor. O dono do Celta, carro que tem o segundo seguro mais caro, paga R$ 4.111,00 por ano.

A corretora usou como referência uma cobertura tradicional (roubo, furto e colisão) dos cinco carros mais baratos, cotada por um morador da Vila Mariana, 20 anos de idade, com garagem em casa e não no trabalho e que roda 20 km por dia.

Veja o que a proteção do carro representa nas despesas do motorista

Itens Part.%
Seguro total 21,9
Estacionamento 19,6
Amortecedores (jogo) 4,1
IPVA 3
Kit de embreagem 2,7
Pneus 2,5
Lavagem simples 2,1
Mão-de-obra / Revisões 1,8
Óleo motor 1,7
Lona de freio 1,3
Fonte: AutoInforme