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A linha de montagem de um automóvel evoluiu muito nos últimos anos, com a introdução de robôs que fazem quase tudo o que era feito pelas mãos dos operários.

Os robôs começaram a fazer os trabalhos mais insalubres, mas hoje estão em toda parte. Você anda nos corredores entre as linhas de montagem e vê as máquinas se movimentando sozinhas, com um ou outro funcionário em frente a um terminal de computador, conferindo o andamento do processo para interferir caso seja necessário.

O princípio é fazer com que o homem faça o menor esforço possível, sem precisar abaixar para colocar a roda do carro e se esticar para verificar o teto.

Quando o operário trabalha de forma adequada, há aumento de produtividade e maior qualidade nos processos, situação que reduz erros e diminui o tempo do trabalho, quer dizer: todos saem ganhando.

Na fábrica da Jeep em Goiana-PE, um robô controla a carroceria do carro na linha de montagem de forma a facilitar o trabalho do operário que vai apertar um parafuso, colocar uma peça ou fazer uma checagem.

Trim Line Jeep

Às vezes, uma solução simples revolve um grande problema. Na linha do Renegade, uma pequena plataforma colocada em baixo do carro funciona como uma sanfona: quando o carro que está sendo montado se aproxima do operário, a plataforma sobe, deixando-o no nível das suas mãos, de forma que o homem não precisa abaixar para realizar o serviço.

Outra alternativa – usada em muitas linhas – é fazer um buraco no chão, onde o operário desce alguns degraus para trabalhar na parte de baixo do carro.

Mas a solução mais inusitada veio da Honda, que tinha problemas com os operários que precisavam abaixar para colocar componentes no motor da moto produzida na linha de Manaus: diante das reclamações de dor nas costas, e da dificuldade de adaptar a linha aos operários, a fábrica contratou um anão.