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A discussão sobre carros com emissão zero tomou conta dos seminários, simpósios, encontros técnicos e do noticiário em 2017.

A mobilidade elétrica deve ocupar um lugar de destaque no mundo no próximo período e o Brasil precisa se preparar para acompanhar essa evolução.

Mas se a questão é a busca pela redução dos gases efeito estufa, a Europa deve estar muito mais preocupada que o Brasil.

Isso porque, o Brasil está muito adiantado em relação ao resto do mundo no que se refere a emissões veiculares, devido ao álcool combustível, que, por ser renovável, é melhor do ponto de vista ambiental do que qualquer combustível fóssil.

O elétrico é mais eficiente porque tem emissão zero de poluentes, mas é alimentado por energia elétrica cuja produção pode gerar emissões, caso da China, que geral eletricidade a partir da queima do carvão, que é altamente poluente.

Com o uso do álcool combustível, as emissões geradas pelo parque automotivo no Brasil é menor do que na Europa.

Na média, o carro no Brasil emite de 110g a 115g de CO2 por quilômetros rodado, enquanto na Europa a emissão é de 130 gramas. Para atingir as metas propostas, a Europa terá que ter entre 10% e 15% de carros elétricos na frota.

Já o Brasil, basta aumentar o uso do álcool para reduzir ainda mais as emissões. Hoje o álcool é usado por apenas 30% da frota, sendo que a maioria dos carros que rodam no país é flex.