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Algumas tendências se desenham na indústria automobilística para o próximo período, fazendo com que o mundo do automóvel ganhe novos formatos a partir da próxima década.

Além da busca pela redução drástica de emissões de poluentes, com a construção de carros de emissão zero, mais duas vertentes se solidificam como imperiosas nos próximos anos: o carro autônomo e o carro conectado.

A célula de combustível usa vários combustíveis para a produção de hidrogênio; o sistema está em fase final de testes e é uma das soluções para o fim das emissões. Já o carro elétrico é uma realidade, roda em todo o mundo, inclusive no Brasil, e é produzido em escala comercial. O que falta é um volume de produção que permita oferecê-lo a um preço compatível com o poder aquisitivo do consumidor, isto é: semelhante ao do carro com motor a combustão.

Para atingir a massificação, o carro elétrico precisa da ajuda dos governos, que precisam reduzir (preferencialmente eliminar) os impostos, quando não dar incentivos para incrementar o setor.

Outra tendência é o carro autônomo, que anda sem a intervenção do motorista. Não é exatamente um carro sem motorista, mas um carro que anda sozinho e, se você quiser, pode ter o controle sobre ele.

Essa tecnologia tem por objetivo a segurança do usuário, já que a maior causa de acidentes no trânsito é a inabilidade ou a distração do motorista. Os recursos tecnológicos são mais confiáveis do que o condutor.

É curioso o caso que aconteceu com o carro autônomo do Google na Califórnia: ao parar num cruzamento diante do farol verde, o carro do Google levou uma batida na traseira. O motorista que bateu não pode reclamar, pois o carro autônomo parou para não fechar a passagem no cruzamento, pois o trânsito estava parado à frente.

O carro autônomo tem outros atributos: ele vai permitir que pessoas com mobilidade limitada ou com dificuldade de dirigir possam aumentar a sua mobilidade e dirigir por mais tempo.

A terceira tendência desta década é a conectividade: o carro conectado com o mundo pela internet. Isso significa que você pode fazer do carro o seu ambiente de trabalho ou de lazer. Ele pode ser o seu escritório durante as viagens e assim atrair os jovens que, em alguns países, estão menos interessados em automóveis e mais na conectividade a bordo.

Estas são as principais tendências da tecnologia sobre rodas que vão transformar a relação que temos hoje com o automóvel.