Veículo compartilhado pode ser saída para a mobilidade nas capitais do Brasil

A necessidade de mudanças no sistema de mobilidade nas grandes capitais tem certa urgência e o compartilhamento de veículos pode ser uma saída. Segundo pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), o brasileiro gasta, em média, 40 dias no trânsito para ir ao trabalhar, fazer consultas médicas, ir à escola e se deslocar para o lazer, ou seja, mais de um mês que poderia ser aproveitado em outras atividades.

No Brasil, o serviço de compartilhamento existe desde 2010, mas é um mercado ínfimo e que carece de recursos para crescer. Algumas locadoras estão investindo também no compartilhamento de veículos elétricos e híbridos. Segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), já existe uma frota com mais de 10 mil veículos elétricos e híbridos para locação no Brasil. Os modelos mais encontrados são: Ford Fusion, Toyota Prius, Lexus (CT 200h e LS 550h), BMW (i3 e i8) e Volvo (V60 e XC90 T8).

A empresa Urbano, do LDS Group, especializado em aluguel de veículos, começou em julho o serviço de compartilhamento na capital paulista com uma frota de 60 carros, sendo 15 elétricos do modelo BMW i3.

Outra empresa de compartilhamento que investiu nos veículos elétricos é a Vamo, de Fortaleza. A empresa é a primeira a ter uma frota com todos os carros elétricos disponíveis no mercado brasileiro.

De acordo com a Abla, muitas pessoas estão descobrindo as “vantagens” de pagar pelo uso do carro em vez de investir em um. Trata-se de uma tendência já verificada em países europeus e que começa a se difundir no Brasil.

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