A bordo do Citroën C4, em direção à terra da cachaçacachaças

Gouveia, Cabaré e Santa Terezinha são três excepcionais cachaças que provamos na Expocachaça, realizada entre os últimos dias 8 e 10 em Belo Horizonte, com a presença de muitas das melhores bebidas produzidas em todo o Brasil.
Como a viagem previa um test drive com o C4, o sedã médio da Citroën, convidei um parceiro abstêmio para me acompanhar. O resultado foi excepcional: eu dirigia a primeira metade da viagem e bebia na segunda (enquanto ele dirigia), como você vai ver mais adiante.
Alambique

A Expocachaça levou ao Expominas 150 produtores (incluindo nesse número alguns cervejeiros artesanais) de 23 estados, representando 600 marcas de cachaças, quer dizer, foi até pouco diante do número de produtores de cachaça existentes no País: nada menos do que 40 mil alambiques, sendo que 98% são de micros e pequenas empresas.
Peço licença aos demais produtores, alguns de excepcional qualidade, para destacar três produtos que me encantaram este ano: Gouveia, Cabaré e Santa Terezinha.
cachaça Gouveia

A Gouveia Brasil é um esplêndido blend de cachaças envelhecidas em carvalho (cinco anos), jequitibá (cinco anos) e amburana (dez anos). O preço é salgado, R$ 239,00, mas adoça a boca no primeiro gole.
Cabaré

A Cabaré Premium é produzida em Mirassol e envelhecida quinze anos no carvalho francês. R$ 250,00. A Cabaré tem também uma versão prata, descansada no amendoim.
cachaça santa terezinha

A capixaba Santa Terezinha é uma grande surpresa: produzida na cidade de Enseada do Suá, ES, empolga tanto na versão envelhecida cinco anos em tonéis de castanha do Brasil como na versão de sassafraz, uma madeira pouco usada no envelhecimento de bebidas, mas muito conhecida no Espírito Santo e no sul da Bahia por suas propriedades, como o efeito positivo no sistema sanguíneo e na pele, além de estimular o fígado na sua função de remover toxinas do corpo. Na cachaça, oferece um sabor muito especial e diferenciado das demais madeiras.

Foi uma boa surpresa encontrar na exposição a cachaça Terra Forte, produto da Adega da Pinga, produzida em Presidente Juscelino, que tem uma versão – acredite – de 50 anos no carvalho. Provamos também a Casa Bucco, de Moacir Menegotto; Don Tapparo, feita em Mirassol; Melicana, uma aguardente destilada de mel (e não misturada com mel), de Bom Despacho-MG; a paraibana Engenho Nobre; a Sagrada, feita em Bom Jesus do Amparo e mais Ypioca, Batista e Prazer de Minas.
Cachacie

Vale destacar duas ações em prol da cachaça no Brasil: uma delas é a Escola de Cachaça, do jornalista João Almeida, que mantém cursos online e a outra é o aplicativo Cachaciê, que leva ao conhecimento do público os rótulos e as informações das principais cachaças brasileiras.

Acelerando o Citroën C4
CITROËN C4 LOUNGE_

Uma viagem para uma exposição de cachaça pedia o transporte aéreo, para me eximir de misturar direção com álcool. Mas em posse do sedã C4, da Citroën, para um test drive, não resisti em passear pela gostosa rodovia Fernão Dias, que oferece muitas opções de paragens, onde se encontra uma bom café com pão de queijo, bolo de fubá ou uma excelente comida mineira feita no fogão à lenha. Na ida ou na volta a Fernão Dias é uma riqueza para quem gosta de quitutes e de bebericar as boas cachaças regionais, vendidas muitas vezes à granel nos botecos da estrada. Eu e o meu parceiro Carlos Alberto Marques, combinamos: a primeira metade da viagem eu dirijo e ele não bebe. Na segunda ele dirige e eu bebo. Que bom ter um companheiro abstêmio nessas horas.

O motor 2.0 de 143 cavalos do C4 garantiu um excelente desempenho na viagem; o carro passou muita segurança nas infindáveis curvas da rodovia, que circunda os morros das Minas Gerais o tempo todo. Boa aceleração, boa retomada e um conforto excepcional para motorista e passageiros, principalmente os de trás. Tudo com um consumo razoável para o que o carro oferece: 10 km/l, em circuito misto, com cerca de 14, km de rodovia e outros 100km em trajetos urbanos.

Joel Leite e Carlos Alberto Marques (fotos) de Belo Horizonte