Divulgação Ford

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Existem alguns jornalistas especializados em automóveis tão fanáticos por carro que surgiu uma brincadeira maldosa entre nós: quando dois ou três desses apaixonados estão falando sobre mulher é porque eles atropelaram uma delas.

E agora, a “comprovação” dessa preferência é científica: uma pesquisa feita pela Ford mediu momentos de picos de emoção em voluntários enquanto realizavam atividades como beijar a pessoa amada. E o resultado (talvez com exceção dos colegas fanáticos), foi surpreendente: a maioria das atividades avaliadas (torcer pelo seu time de futebol, participar de uma aula de dança e assistir a um episódio da série Game of Thrones, além do beijo na boca) não superou a emoção de ir ao trabalho dirigindo um carro esportivo. A única atividade considerada mais emocionante foi andar de montanha-russa. Com a diferença que a montanha russa não pode levar a pessoa todos os dias ao trabalho, como destacou um dos cientistas que participou do estudo.

O estudo foi feito na Europa por neurocientistas, usando um sistema de inteligência artificial desenvolvido pela empresa de tecnologia Sensum para medir as emoções através da corrente galvânica na pele e batimentos cardíacos: a corrente galvânica é uma corrente contínua e unidirecional, que produz uma diminuição do limiar de sensibilidade das fibras nervosas motoras, levando a uma maior capacidade de reação.

O carro usado no teste era equipado com um sistema de 200 mil leds na carroceria para refletir as emoções do motorista.

A conclusão é que dirigir um carro esportivo diariamente é uma das melhores maneiras de aumentar o bem-estar e a satisfação emocional.

Especialistas da montadora estudam como os veículos poderão um dia reconhecer as emoções, o nível de stress, a distração e o cansaço do motorista, e assim desenvolver tecnologias para que o carro tenha autonomia para assumir o controle da direção em situações de emergência.