– Arrizo e o Tiggo 4 chegam este ano; Tiggo 7 no primeiro trimestre de 2019
– Montadora vai nacionalizar 400 itens e produzir 25 mil unidades da linha Chery

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Em menos de cinco meses, a Caoa Chery comemora as boas vendas do primeiro carro com a marca que une as duas empresas: a brasileira Caoa e a chinesa Chery, o Tiggo 2, produzido na fábrica de Jacareí. E deve ampliar a participação no mercado com o lançamento do Tiggo 4 e do sedã Arrizo 5 até o fim do ano, além de um utilitário esportivo maior, o Tiggo 7, no início de 2019.

Segundo a empresa, a parceria uniu competências e se completaram, o que proporcionou um aumento expressivo na qualidade ndo produto e nos serviços, atraindo maior número de consumidores, que passaram a ver no Tiggo da Caoa Chery uma possibilidade de compra. A chinesa entrou com suas competências nas áreas de engenharia, tecnologia, inovação e agilidade, enquanto a Caoa em estratégia comercial, vendas e pós venda.

“A Caoa Chery apresenta uma proposta diferenciada ao consumidor – disse Marcio Afonso, presidente da montadora – oferecendo carros completos. A Chery investia em modelos mais simples, menos equipado, mas entendemos que o mercado exige carros com mais equipamentos e mais tecnologia. A demanda do consumidor brasileiro é por carro mais completo”.

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O resultado foi a criação de uma estratégia estabelecida em três pilares: Tecnologia, Design e Qualidade (vendas, pós venda e atendimento). A rede de revendas, por exemplo, que era de 25 lojas da marca Chery, já está em 47 com a Caoa Chery, chegará a 60 até o fim do ano e terá mais 30 em 2019.

A estratégia da empresa é a valorização do usado, com campanha de recompra por pelo menos 85% do preço da tabela Fipe. As taxas de juros cobradas estão entre as mais baixas do mercado, segundo a empresa, e o seguro do Tiggo 2 também caiu por causa do aumento da oferta de serviços e de peças de reposição.

O carro, com motor 1.5 de 115 cavalos (álcool) e câmbio de quatro marchas, concorre com o Honda WR-V, o Duster, o Nissan Kicks e o Ecosport. E a versão com câmbio automático, apresentada para a imprensa na semana passada, aparece bem posicionada no segmento, com preços que vão de R$ 66.990,00 a R$ 69,990,00. A versão com câmbio mecânico custa de R$ 59.990,00 a R$ 66.490,00.

Outra ação que deve atrair clientes para a marca é o plano de manutenção, que estabelece preço fixo de R$ 3.323,00 na soma das seis revisões, com mão de obra e peças, incluindo a troca de óleo. A garantia é de cinco anos.

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As novidades

A Caoa Chery promete para ainda este ano mais dois modelos, um deles, o sedã Arrizo 5, fabricado em Jacareí, e o Tiggo 4, que será produzido em Anápolis. Ambos serão apresentados no Salão do Automóvel, em novembro, e o Arrizo 5 – um carro do tamanho do Toyota Yaris – começa a ser vendido logo em seguida. O Tiggo 4 chega na rede de revendas em dezembro.

Outro utilitário esportivo, maior, o Tiggo 7, será produzido em Anápolis, no ano que vem, devendo ser lançado ainda no primeiro trimestre.

Nacionalização

A montadora vai investir na nacionalização nos carros da linha Chery, que hoje tem apenas 40% de peças produzidas localmente. O objetivo é nacionalizar 400 itens no grupo durante os próximos três anos. Hoje não passam de 50.

Para isso, a empresa está em busca de fornecedores nacionais, como fabricantes de amortecedores, filtros, painéis, para choques, sistemas elétricos e freios.

A fábrica da Chery em Jacareí deve fechar este ano com 10 mil unidades produzidas e o objetivo para 2019 é chegar a 25 mil carros.

Em Anápolis, a produção somada do Tiggo 4 e do Tiggo 7 deverá chegar a 10 mil unidades.

No total, serão 35 mil carros da linha Chery no ano que vem.