etanol

“O etanol e a mina de ouro para o desenvolvimento do Brasil”, prognosticou o novo comandante da FCA no Brasil, o italiano Antonio Filosa, animado com o que considera a retomada do crescimento econômico do País e de todo o mercado latino-americano (veja matéria).

Disse que o ciclo de produção do etanol é um dos melhores em relação às emissões de CO2, o dióxido de carbono, uma vez que a plantação de cana-de-açúcar promove o sequestro de CO2 de forma eficaz e é um dos menos impactantes.

Além disso, o álcool pode proporcionar uma tecnologia híbrida muito melhor do que com ma combustão à gasolina e muito menos poluente.

O dirigente disse que estão sendo desenvolvidas pesquisas para a melhoria genética na cana e que, no futuro, o álcool também deverá ser importante para alimentar a tecnologia de célula de combustível.

Uma descoberta feita por cientistas com o apoio da Fapesp, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e divulgada na semana passada, revela que um microrganismo encontrado no lago Poraquê, na Amazônia, pode produzir enzima para obtenção do etanol de segunda geração, o que deverá proporcionar uma grande redução de custos para a indústria sucroalcooleira. O etanol de segunda geração ou etanol celulósico, é obtido a partir da palha e do bagaço da cana-de-açúcar, material que hoje é desprezado, e que pode aumentar em até 50% a produção brasileira de álcool, com um grande avanço econômico e um enorme ganho ambiental.

O estudo mobilizou pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), da Petrobras, da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com apoio da Fapesp. Veja a matéria completa no Portal ECOinforme