A fusão da FCA com a Renault, no cenário global está bem encaminhada. Da união poderá surgir o terceiro maior conglomerado do setor automobilístico no mundo, com vendas de 8,7 milhões de veículos, atrás da Volkswagen e da Toyota, que estão em torno de 10 milhões de carros por ano cada uma.

E somando os atuais parceiros da Aliança Renault: Nissan e Mitsubishi, o volume subiria para 15 milhões de carros por ano.

A proposta da FCA é dividir a nova empresa com grupo francês em partes iguais: 50-50%.

Os dirigentes da FCA estimam também que a nova empresa seria líder mundial em veículos elétricos, marcas premium, utilitários esportivos  picapes e comerciais leves.

A união vai fortalecer a tomada de decisões ousadas para aproveitar as oportunidades criadas pela indústria automotiva em áreas como conectividade, eletrificação e direção autônoma.

A combinação criaria um portfólio de marcas e modelos que permitiria atender todos os nichos de mercado, desde o segmento de entrada até luxuosos e esportivos.

Geograficamente as duas montadoras também se complementam. A Renault é forte na Europa, Rússia, África e Oriente Médio, enquanto a FCA é grande na América do Norte e é líder na América Latina.

Pelo comunicado da FCA, a união não causaria o fechamento de fábricas.

Mas nada garante que isso não possa ocorrer, até porque, normalmente essas fusões visam reduzir custos e aumentar a lucratividade dos acionistas.