Montadora reinicia produção em Betim e Goiana com protocolos rígidos de controle da saúde dos funcionários

A FCA, que reúne Fiat, Jeep e outras marcas, retoma a produção de automóveis no Brasil com adoção de medidas de padrão mundial em higiene, saúde, segurança e reorganização dos processos de produção da empresa.

Foram tomados novos protocolos de controle da saúde dos funcionários, que são acompanhados da jornada casa-trabalho-casa: as medidas de prevenção começam no deslocamento do empregado ao local de trabalho e se estendem à entrada para a fábrica.

As linhas de montagem foram readaptadas e os funcionários são monitorados pelo celular, com medições constantes de temperatura corporal por câmeras termográficas em pontos estratégicos da fábrica.

Postos de trabalho foram reorganizados e espaços internos adaptados, visando proteger os funcionários: são 4.300 que retornam às atividades na fábrica de Betim e 1.500 em Goiana, Pernambuco.

São protocolos semelhantes aos realizados pela empresa da retomada da produção na Itália e na Ásia.

A empresa está reeducando os trabalhadores para a adoção de comportamentos mais seguros e adaptados à realidade atual, a fim de criar hábitos mais seguros em relação à higiene e saúde.

Desde 4 de maio, 600 trabalhadores já tinham voltado ao trabalho na fábrica de motores de Campo Largo, no Paraná, obedecendo as mesmas regras de segurança de saúde.

Os trabalhadores da administração continuam trabalhando em casa, tanto os das fábricas quanto os dos escritórios regionais da empresa.

O volume normal de produção é de 1.600 carros por dia em Betim e 1.000 em Goiana, mas inicialmente a retomada será num ritmo mais lento.

A lista de novas medidas é extensa, incluindo distribuição de máscaras a funcionários e visitantes, cartilha contendo orientações sobre os novos procedimentos de segurança e higienização, limpeza de áreas comuns e locais de trabalho, higienização na linha de montagem e nos escritórios semelhante à de hospitais, construção de barreiras de isolamento e sinalização e, no caso dos ônibus e do restaurante, as pessoas sentam a uma distância segura.

Fotos: Leo Lara / FCA