Mesmo inseguro sobre o futuro, setor aposta em crescimento de 33%; em 2018 as metas não foram atingidas

No ano passado, 37.582 importados foram licenciados, um resultado animador, mas abaixo das 40 mil unidades projetadas pela Abeifa, a associação que reúne importadores e fabricantes: o crescimento do ano foi de 26,3% em relação à 2017.

O presidente da associação, José Luiz Gandini, contou que os importadores estão pisando em ovos neste início de ano, com o novo governo, uma vez que as coisas ainda estão insertas. Mas ele tem boas expectativas.

A projeção dos importados feita para 2019 é de 50 mil unidades licenciadas, 33% acima do volume registrado em 2018. Para as marcas de produção nacional, como BMW e CAOA Chery, as expectativas são bem maiores. A projeção de crescimento dessas empresas (que inclui também Suzuki e Land Rover) é de crescimento de 132% maior: em 2018 essas fabricantes/importadoras venderam 23.699 carros; para este ano espera-se um volume de 55 mil unidades, sendo que a maioria deverá vi da CAOA Chery, que pretende vender 40 mil carros em 2019.

Gandini ainda cita a incerteza do câmbio como um problema, mas acredita que o dólar deve fechar o ano em R$ 3,75. O presidente ressalta que ainda é muito cedo para dizer como vai ser o ano e reforça: “não sabemos de nada”