– É o índice mais baixo desde o início da apuração e bem abaixo do IPC da FIPE, que foi de 5%

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Mais uma vez a queda de preço da gasolina e do álcool foi decisiva para que a Inflação do Carro tivesse mais um índice negativo em junho.

O custo dos itens que o motorista tem para andar de carro e fazer a manutenção preventiva – peças, serviços, combustíveis, seguros e impostos de circulação – teve uma queda de 0,62% no mês, o que fez o índice do semestre recuar para + 1,18%.

É o índice semestral mais baixo desde que a Agência Autoinforme começou a calcular a Inflação do Carro e ficou bem abaixo da inflação oficial medida pelo IPC da FIPE, que registrou no acumulado do semestre uma alta de 5%.

Junho

A gasolina ficou 1,34% mais barata em junho e o álcool teve queda ainda maior, 3,54%. Foi o terceiro mês seguido que os combustíveis jogaram a média da inflação para baixo.

Outro item que caiu de preço em junho foi a mão de obra de revisão, que ficou 0,77% mais barata. Os demais itens tiveram alta no mês. O maior aumento foi da lavagem completa, que ficou 1,12% mais cara. Em seguida veio o pneu, com alta de 0,91%, e do jogo de velas, com 0,81%.

Semestre

Nos primeiros três meses do ano a Inflação do Carro vinha acompanhando a inflação oficial, mas a partir de abril, principalmente por causa da queda dos preços dos combustíveis, houve três deflações seguidas, acumulando um aumento de apenas 1,18% de janeiro a junho.

O álcool foi o item que ficou mais barato no semestre: -5,28%, seguido pelos impostos (IPVA e seguro obrigatório), cujos preços caíram 3,34%, e da gasolina, com baixa de 0,21%.

Os combustíveis são os itens que mais pesam no cálculo da Inflação do Carro: são responsáveis por cerca de 30% de todas as despesas do motorista.

As peças de reposição fecharam o semestre com alta de 2,66%, com destaque para pastilha de freio que ficou 4% mais cara.

Os serviços de oficina tiveram alta de 1,43% no semestre, sendo que a lavagem do carro foi o item que mais subiu: + 1,66%.