– Alta vem após três meses de deflação. No acumulado do ano, índice é de apenas 0,62%, contra 5,37 do IPC da Fipe 

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Depois de três meses apresentando índices negativos, a Inflação do Carro da Agência Autoinforme voltou a subir em julho, alta de 0,43% e esse aumento ocorre justamente no mês em que os combustíveis tiveram queda de preço.

A variação de preço dos combustíveis é importante porque eles representam a maior parte dos gastos do motorista: o consumo de álcool e de gasolina representa 31% do total das despesas.

Em julho, a gasolina ficou 0,47% mais barata e o preço do álcool caiu 1,64%. Por outro lado, outros itens da Inflação do Carro ficaram mais caros. A maior alta foi do jogo de velas, que subiu 3,2%, seguida pelo amortecedor, com aumento de 2,4%, e da pastilha de freio, com +2,1%.

A Inflação do Carro é composta de cinco grupos: combustíveis, peças de reposição, serviços automobilísticos, impostos de circulação e seguros. O resultado de julho apontou queda média de 1,23% nos combustíveis, alta de 1,45% nas peças de reposição, alta de 0,93% nos serviços, e alta de 1,55% no preço do seguro.
Por causa de três meses de deflação – abril, maio e junho – (veja gráfico) a Inflação do Carro acumulada é de apenas 0,62%, bem abaixo do índice registrado pelo IPC da Fipe, que é de 5,37% de janeiro a julho (em julho o IPC foi de 0,35%).

gráfico inflação do carro

No mês passado a gasolina ficou 0,47% mais barata e o etanol caiu 1,64%.
Em compensação os demais itens da Inflação do Carro ficaram mais caros. A maior alta foi do jogo de velas que subiu 3,20%, seguida pelo amortecedor, 2,42%, e pastilha de freio, 2,10%.

A Inflação do Carro é composta de cinco grupos: combustíveis, peças de reposição, impostos e seguros. O resultado de julho apontou queda média de 1,23% nos combustíveis, alta de 1,45% nas peças de reposição, alta de 0,93% nos serviços, e alta de 1,55% no preço do seguro.