– Índice ficou abaixo do IPC da Fipe, que foi de 6,54%
– Alta em dezembro (+1,6%) foi provocada pelos combustíveis 

etanol

A Inflação do Carro da Agência Autoinforme fechou o ano de 2016 com um índice bem próximo ao IPC da Fipe, na verdade um pouco abaixo. O levantamento feito pela Autoinforme registrou uma alta nos preços no ano de 6,42%, enquanto a Fipe registrou numa inflação de 6,54% para o País. Ficou bem próximo também do IPCA, divulgado pelo IBGE, que foi de 6,29%.

O índice de 2016, no entanto, é bem menor do que o registrado em 2015, quando a Inflação do Carro bateu seu recorde histórico, com 12,95% (veja gráfico de 2003 a 2016).

Dezembro foi um dos meses mais caros para o motorista, registrando o segundo maior índice do ano: 1,6%. Mais uma vez foram os combustíveis que elevaram a Inflação do Carro no último mês do ano.

O preço do álcool oscilou durante o ano todo, variando conforme a safra e entressafra da cana de açúcar. Entre janeiro a março, período da entressafra, o combustível chegou a acumular alta de 9,5%. De abril a agosto, o álcool ficou mais barato, registrando quedas mensais significativas. Entre janeiro a agosto o combustível natural acumulava queda de 7,2%. A partir de setembro voltou a subir. Em dezembro foi registrada a maior alta, 6,5%, e fechou o ano com alta de 9,0%.

Inflação do carro gráfico 2003 a 2016

A gasolina começou em alta nos três primeiros meses do ano, depois oscilou para baixo entre abril a agosto e a partir de setembro só subiu de preço, fechando o ano com alta de 3,76%. Quando, em outubro, veio a noticia de queda no preço nas distribuidoras, esperava-se que houvesse repasse para o consumidor, mas não foi o que aconteceu e o preço da gasolina continuou em alta.

Individualmente, o item que mais subiu de preço no ano passado foi a pastilha de freio, 10,5%, seguida pelo álcool, com 9%, o jogo de amortecedores (+8,37%) e os pneus (+7,59%). Inflação do carro gráfico 2016 fechamento