Marca é a primeira a oferecer só híbrido no Brasil

Muitas montadoras já anunciaram que vão deixar de produzir carro a combustão, optando pelos elétricos, atendendo a demanda mundial por motores mais limpos, com o objetivo de atender as legislações ambientais, cada vez mais rígidas.

No recente Salão de Frankfurt, na Alemanha, os estandes estavam lotados de modelos elétricos puros e híbridos; carros a combustão eram raridade na maior exposição de carros do mundo. Mas quando vai ocorrer essa transformação? Já. Algumas marcas prevêem a eletrificação total para o ano que vem, outras para daqui três ou quatro anos, mas a Lexus já iniciou o projeto do fim do carro a combustão. No Brasil. Isso mesmo. O Brasil é o primeiro país onde a marca de luxo do grupo Toyota tem no portfólio apenas carros híbridos.

O RX 350 é o único a combustão que o consumidor pode encontrar nas concessionárias da marca, em fim de estoque. O seu substituto, o RX 450h, chega no início do ano que vem, com motorização exclusivamente híbrida.

Além deste, a marca comercializa cinco modelos no Brasil, sendo dois sedãs, um SUVs, um crossover e um hatch.

O UX 250h é o crossover compacto com motor 2.0 a combustão e um elétrico, com potência total de 181 cavalos. Custa R$ 210 mil.

O hatch CT 200h tem um motor a combustão 1.8 de 99 cavalos e um elétrico de 82 cavalos, ao preço de R$ 135,7 mil até R$ 153,3 mil.

Os sedãs são o ES300h (R$ 255 mil) e o LS 500h (motor 3.5 de 359 cavalos) e o SUV NX 300h, com motor 2.5 de 194 cavalos e custa R$ 220 mil.

Tudo isso para buscar um pequeno nicho no mercado brasileiro, onde a marca aspira vendas na ordem de mil unidades.

A linha Lexus tem garantia de quatro anos, mas os modelos híbridos contam com oito anos de garantia para o sistema híbrido: baterias, unidade de controle e motor elétrico.

Além da garantia estendida, os proprietários de modelos híbridos contam com o benefício de 50% de desconto no valor do IPVA e isenção do rodízio na cidade de São Paulo. No estado do Rio de Janeiro, a alíquota do IPVA para veículos híbridos teve redução de 4% para 1,5%.