Após a conclusão do relatório da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP­21 que ocorreu em Paris no mês de Dezembro, governos das principais potências de todo o planeta chegaram a um acordo histórico contra o aquecimento global. Todos os países do globo ­ tanto desenvolvidos quanto emergentes e subdesenvolvidos ­ estão comprometidos com ações que colaborem para que a temperatura média do planeta não se eleve em 2ºC em hipótese alguma, de forma que até 2020 as ações humanas devem ocorrer num sentido de limitar o aumento de temperatura em, no máximo, 1,5ºC.

A atividade industrial é considerada uma das grandes vilãs do clima, pois os gases poluentes emitidos pelas indústrias diminui a qualidade do ar, degrada a camada de ozônio (que filtra os raios solares) e por consequência, eleva a temperatura do planeta. Entretanto, montadoras no Brasil usam o conceito de sustentabilidade na produção automotiva, que gera renda e atua na sociedade, mas respeitando o meio ambiente.

A Honda, por exemplo, produz seus automóveis com energia 100% renovável, com o seu parque eólico em Xangri­Lá  (RS):  a Honda Energy Brasil. Através  da  fonte limpa de energia, estima-se que a indústria em Sumaré (SP) deixou de emitir 7 mil toneladas de gás carbônico, tornando-­se uma referência pro mundo todo.

A Fiat, que fabrica três dos dez carros mais vendidos no Brasil em 2015, é um outro exemplo de conciliação entre o meio ambiente e a economia. Quem garante isso é o consumidor, que nota que a tecnologia usada pela montadora é capaz de poupar um recurso importante: o combustível. Para Ronaldo Oliveira, que tem um Novo Uno, a Fiat investe num pilar da sustentabilidade que a população não nota: “ninguém faz a sua parte, hoje em dia o pessoal pensa somente em suas necessidades atuais e conforto”.

Bruna de Oliveira Rojas
FIAM FAAM – 4º semestre