DIÁRIO DE BORDO – Dia 2 – Combinado é combinado

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Depois da bronca de Amyr pela manhã, dia seguiu com camarão em Laguna e pelas curvas impressionantes da Serra do Rio do Rastro

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O combinado era: café da manhã às 7h e saída às 8h e pouco. No roteiro do dia, a subida da serra do Rio do Rastro, uma espetacular sucessão de curvas que ligam os municípios de Lauro Müller, a 220 metros de altitude, a Bom Jardim da Serra, a 1.245 metros. Mais precisamente, 252 curvas. Ou 284. Ou, a bem verdade, ninguém sabe ao certo. Mas em seus 25 quilômetros, o motorista fica num ziguezague maluco. Curvas em formato de cotovelo. Ladeira acima. Uma inclinação danada. Em seu trecho mais sinuoso, são 670 metros de variação de altura em apenas 8 quilômetros. Os mais chegados em números calculam dez ou onze curvas a cada quilômetro.

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Amyr Klink está ao volante do Honda HR-V. Joel Leite, do WR-V. Raridade por aqui, não há neblina. Céu azul, vento manso. Os carros grudam nas curvas. Pior é quando caminhões descem no sentido contrário. É brecar ou dar de cara com um cavalo-mecânico carregando 20 toneladas. “Essa estrada lembra muito a de Las Cuevas, na cordilheira dos Andes, por conta da quantidade de curvas”, diz Amyr enquanto leva o HR-V para o topo da serra, a 1.421 metros de altitude. “Mas aqui tem verde. É mais bonito.”

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Voltando para o começo desse texto. O combinado era tomar café da manhã às 7h, mas só Amyr e Joel estavam lá. Em busca de imagens dos carros em frente à praia dos Amores, em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, o restante da equipe atrasou. Amyr não gostou. Claro.

“Combinado é combinado”, disse o navegador a cada um que chegava com mais de meia hora de delonga. Amyr, como se imaginava – e agora se tem certeza – é metódico. “Combinou às 7h, chegue às 5 pras 7. Ou às 10 pras 7”. Cientes da falha – mesmo que por motivos profissionais –, ninguém rebateu a bronca.

Tomamos café, entramos no carro e seguimos pela BR-101 até a serra do Rio do Rastro. Antes, uma parada no Lagoa, um rodízio de frutos do mar, com vista para a lagoa Imaruí, diante da ponte Anita Garibaldi, em Laguna. Por R$ 49, come-se até cansar.

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Destaque para a lula – importada do Japão – à dorê e para o camarão, pescado ali mesmo na Imaruí. Laguna, diga-se, é o maior produtor de camarão do Brasil.

A parada final do dia foi a cidade de Xangri-lá, já no Rio Grande do Sul, onde visitaremos um dos gols de placa marcados pela Honda desde sua chegada no Brasil: o Honda Energy, um parque eólico que gera toda a energia consumida pela fábrica da empresa em Sumaré (SP). Mais informações, no diário de bordo de amanhã.

Veja como foi o primeiro dia