– Carro teve apenas apresentação estática e só será vendido em agosto    Kicks Parque Olímpico 3-4 Frente

A Nissan está otimista, prevê crescimento de vendas e participação no mercado com o Kicks, o crossover apresentado nesta segunda feira (3) no Rio de Janeiro e que vai acompanhar o roteiro da tocha olímpica a partir de hoje por 329 cidades em todos os estados, num percurso de 20 mil km.

Kicks Interior Corte 2

A empresa antecipou a apresentação do carro para aproveitar o patrocínio que faz dos jogos olímpicos, mas as vendas só começarão dia 5 de agosto e ainda assim do carro importado do México. A produção na fábrica de Resende começa só no primeiro trimestre do ano que vem.

A apresentação estática não revelou muitas informações sobre o carro, como dados técnicos e motorização, embora se saiba que ele terá motor 1.6 flex de 144cv e câmbio CVT.

Kicks Estúdio 3-4 Teto

O Kicks é muito bonito, ousado no desenho e na proposta de colorir o teto (visto como um chapéu) e o interior: os bancos da versão apresentada são de um vigoroso amarelo abóbora caramelado, opção não muito cobiçada pelo consumidor brasileiro mas que segundo a empresa, tem espaço no mercado. Além disso, o colorido é parte da ousadia proposta pela Nissan no seu novo carro.

Kicks Pão de Açúcar 3-4 Frente

José Luis Valls presidente da Nissan América do Sul, aposta na experiência da marca no segmento do crossover, no qual, segundo ele, tem o domínio mundial. Promete um Kicks ousado nas linhas, nas propostas, mas comportado no que se refere ao consumo de combustível. Quer oferecer “uma experiência rica e de maior qualidade” ao consumidor, e assim, prevê vendas entre 2,5 mil e três mil unidades por mês, que, acrescentados às vendas atuais, vão levar a marca a uma participação de 3% no mercado interno.

Para o presidente HRV, Renegade, Ecosport e Tracker são os principais concorrentes do Kicks.O lançamento inclui a Nissan num segmento que cresceu 200% nos últimos cinco anos.

Kicks Pão de Açúcar 3-4 Traseira

José Luis Valls é otimista também em relação ao mercado brasileiro. Acha que as vendas podem melhorar no segundo semestre e praticamente anular a queda de 25,5% verificada até abril. Sua previsão é de uma “pequena queda” no fechamento do ano em relação a 2015; ele fala em 2,1 milhões de carros este ano, mas acredita em crescimento a partir de 2017. “É só o brasileiro retomar a confiança que o mercado crescer”, sentenciou.