Juros caindo, PIB crescendo e risco sob controle. Em síntese, essas são as razões que fazem o presidente da Anfavea, associação dos fabricante de Veículos, Luiz Carlos Moraes, acreditar  no crescimento das vendas e num futuro promissor para o setor. Mesmo considerando que a produção acumulada de veículos este ano (janeiro-outubro) é menor (3,6%) do que as perspectivas traçadas no início do ano (11,4%) e que as vendas estão próximas, mas não atingiram a meta.

Luiz Carlos Moraes está animado com a queda dos juros Selic, que estão em 5% com promessa de chegar a 4,5% até o fim do ano e, segundo ele, a 4% em janeiro. Mesmo reconhecendo que a queda dos juros “ainda” não chegou ao consumidor. Sobre o PIB projetado de 0,92% para o ano (o que muita gente chama de pibinho), o dirigente avalia que é positiva a retomada da economia, uma vez que há alguns meses a expectativa era de 0%.

“Nós observamos que os bancos estão com apetite de financiar mais, reduzindo as taxas de juros. Há poucos anos a taxa era de 19% e hoje já existem bancos que trabalham na faixa dos 12% ao ano. No final das contas isso é bom, porque aquece o setor e a economia, por isso estamos otimistas”, disse o presidente.