Conflito entre preço e qualidade levou a produção ao fim

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A produção do Tata Nano encerrou em junho deste ano, depois de dez anos de produção. O carro, que veio com a promessa de ser o mais barato do mundo pela montadora indiana Tata, falhou no mercado.

Lançado em 2008, o míni Nano tinha motor de 37 cavalos, carroceria pequena, com quatro portas e a promessa de conforto e acessibilidade. No começo, 40 mil unidades eram fabricadas por mês.

A promessa de preço baixo foi cumprida, o carro foi vendido por 2.600 dólares em Nova Delhi (equivalente a R$ 10 mil), mas não tinha ar condicionado, vidros elétricos, direção hidráulica, tapeçaria de qualidade e outros elementos importantes.

Uma outra versão que tinha todos esses itens custava o mesmo valor de um carro de outras marcas, maiores e com motor mais potente. O conflito ficava entre o custo e os benefícios do carro.

Os planos de exportar mundialmente o Nano foram abortados quando ele não passou pelos testes de colisão do programa de avaliação automotiva. Se o carro batesse de frente a 60km/h, ele se desintegraria totalmente. Teve nota zero e sua comercialização na Europa, Japão e países da América Latina foi proibida.

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