Estudo adverte dos riscos provocados pelo uso dos sistemas de assistência e entretenimento o carro

Novo Polo Highline 200 TSI_painel

Um estudo publicado pela Associação de Automóveis da América, de Chicago, desenvolvido na Universidade de Uthá, nos Estados Unidos, revelou o impacto na segurança dos sistemas modernos de assistência e entretenimento nos veículos

Os técnicos avaliaram que a tecnologia empregada nos carros modernos acabam fazendo com que o motorista desvie mais a atenção da rua ou da estrada, e que tira muito mais a mão do volante.

Segundo os técnicos que estudaram o avanço dessa tecnologia, a segurança piorou, pois as montadoras colocam cada vez mais sistemas que permitem ao motorista empregar redes sociais, enviar emails, mensagens de texto. O uso da tecnologia está cada vez mais complexo.

Os carros de antigamente tinham meia dúzia de botões, hoje têm dezena: telas que lêem toque ou recebem mensagens escritas, comando de voz, avisos de ultrapassagem da linha, sinais sonoros e luminosos de avisos em geral

O estudo lembrou no entanto que os novos sistemas – de qualquer forma – são mais seguros do que operar o celular e o GPS.

O estudo levou em conta 30 carros e picapes nos testes feitos no ano passado. Todos os motoristas avaliados desviaram os olhos da via e tiraram a mão do volante.

23 dos 30 carros testados exigiram do motoristas níveis de atenção classificados como Alto ou Muito Alto. Apenas sete foram considerados nível de atenção Moderado.

A atividade que mais absorveu a atenção dos motoristas foi programar o sistema de navegação: foram necessários uma média de 40 segundos para promover essa tarefa.

O diretor do Estudo deu uma idéia do que significa desviar a atenção durante longos 40 segundos:
“A 40 km/h um carro pode percorrer uma distância de quatro campos de futebol”.
Ao desviar a atenção por apenas alguns segundos, o motorista dobra o risco de sofrer um acidente.