“O carro chega com novo design e novas tecnologias de segurança e conectividade.”

Se você é leitor de reportagens sobre carros, já deve ter lido essa frase dezenas de vezes nos últimos anos. Às vezes há um pouco de exagero no que de refere às linhas externas do carro: algumas montadoras chamam de “novo design” pequenas alterações na grade, nos faróis, no pára-choque. Sobre as tecnologias de segurança e conectividade, elas podem não ser inéditas no segmento, mas novidades no modelo que está sendo lançado.  Isso porque, esses dois itens são os mais inovadores, os mais valorizados pelos novos compradores de automóveis.

No caso do Tracker, que a GM lançou nesta quarta-feira (18/03/2020), não há nenhum exagero em dizer que ele surge totalmente renovado, com nova plataforma, motorização turbo de três cilindros nas versões 1.0 e 1.2 e cinco opções de acabamento, desenho realmente diferente, moderno, e equipamentos como alerta de colisão com sistema de frenagem automática e wi-fi a bordo, sendo o segundo carro no Brasil conectado com a internet (o primeiro foi o Onix, da própria GM).

A montadora quer fazer do Tracker a referência no segmento dos utilitários esportivos compactos,

Veja nas fotos as mudanças no desenho lateral, onde o carro ganhou a terceira janela, na coluna traseira, aumentando a visão do motorista nas manobras. Ele também ficou 12 mm mais comprido e 15 mm mais largo.

A parte inferior e a base dos para-choques, das portas e dos para-lamas (esses com a adoção de uma moldura preta) reforçam o aspecto robusto do carro

Ele tem faróis led duas a três vezes mais potentes que os tradicionais, luzes de condução diurna, luz auxiliar lateral que amplia a área iluminada em manobras e curvas. E detalhes luminosos que facilitam a identificação do veículo à noite na versão Premier.

Tampa traseira nova, placa deslocada para o para-choque, que conta com refletores e luz de neblina, painel mais largo e com melhor visibilidade; a tela central de LCD tem oito polegadas.

No volante, comandos do limitador e do controlador de velocidade e botões de atalho para o sistema multimídia e para o comando de voz.

O espaço traseiro ficou maior, com encosto de braço central basculante e com porta-copos e o porta-malas também cresceu: é 30% maior, assim como a área envidraçada, com o teto-solar panorâmico (opcional).

O carro tem seis airbags, assistente em partida em rampa, assistente de frenagem para situações de perda de eficiência por aquecimento, entre outros sistemas de segurança, como sistema de freio em curvas, manutenção da trajetória em frenagens em linha reta, podendo aplicar uma força específica em cada roda, compensando variações comuns de aderência da pista ou da distribuição irregular do peso de carga, alerta de ponto cego, sensores de estacionamento dianteiros, traseiros e laterais e câmera de ré com linhas guias que projetam a movimentação do veículo conforma o ângulo de esterçamento do volante.

O Tracker oferece também o serviço de telemática On Star. Caso o carro seja roubado, o sistema o localiza e força a sua parada e numa batida com deflagração dos airbags, um sinal é enviado à central de atendimento.

Vem com assistente de estacionamento semiautônomo para vagas paralelas e perpendiculares, sensor de chuva e sensor crepuscular.

Com a chave no bolso, o veículo identifica o usuário, destrava as portas e aciona a ignição.

São duas opções de motor 1.0 T(16,8 kgfm e 116 cv) e 1.2 T (21,4 kgfm e 133 cv), dependendo da versão.

Na configuração de entrada, com transmissão manual, o Tracker roda até 14,8 km/l (G) e 10,4 km/l (E) em perímetro rodoviário e até 13 km/l (G) e 9 km/l (E) em trechos urbanos.

O 1.2T percorre na estrada médias de 13,5 km/l (G) e 9,4 km/l (E). Na cidade, os números passam para 11,2 km/l (G) e 7,7 km/l (E).

A aceleração do 1.0T  é de 0 a 100 km/h é feita em 10,9s.