Marca promete maior produtividade e menor custo de operação e manutenção

Depois de encerrar a produção no Brasil, a Ford investe nos veículos importados para resgatar parte da participação de vendas no mercado brasileiro e aproveitar a boa estrutura que possui no País, com centros de distribuição de peças e uma ampla e bem estruturada rede de revendas.

O problema é que a empresa abriu mão dos modelos de grande volume, Ecosport e Ka, e com isso despencou no ranking de vendas: em poucos meses deixou uma posição privilegiada, sempre entre as cinco primeira colocadas, e não apareceu mais nem entre as dez mais vendidas.

Dos carros à disposição, apenas a Ranger, fabricada na Argentina, tem um volume expressivo: em agosto ficou na décima posição, 2.180 unidades.

Territory (R$ 215 mil), Bronco (R$ 264 mil) e Mustang (R$ 524 mil) atuam em nichos de mercado e são produtos caros.

Mas a empresa busca alternativas e agora entra no segmento de utilitários, onde já atuou com a própria Transit, que hoje retorna ao mercado totalmente renovada. É o primeiro produto da Divisão de Veículos Comerciais da importadora e com ele a Ford pretende oferecer ao consumidor uma estrutura completa de venda e pós-venda, com o objetivo de oferecer o melhor retorno financeiro, já que o produto atua na área comercial. Mas terá concorrentes de peso no segmento.

Em outubro começa a venda da Transit de passageiros, com duas versões de comprimento e duas alturas que somam cinco opções: com 14+1 ou 15+1 lugares; com 17+1 ou 18+1 lugares; e a versão vidrada.

A van tem motor EcoBlue 2.0 turbo a diesel com 170 cavalos e homologado no programa de emissões Proconve 7 (Euro 6), com Arla-32. Transmissão manual de seis velocidades e tração traseira, piloto automático adaptativo, sistema de permanência em faixa, start-stop, três modos de condução, volante multifuncional, estribo elétrico automático, cinto de segurança de três pontos para todos os passageiros e conexão USB nas fileiras.

”A Transit foi pensada com foco na produtividade do cliente, com o objetivo de oferecer a maior eficiência e o menor custo na operação do veículo”, disse Daniel Santos, gerente de Desenvolvimento do Produto da Ford América do Sul. Segundo ele, itens como tração traseira, assistente de troca de marchas no painel, pneus com baixa resistência ao rolamento e  direção elétrica (giro até 12% menor que o da concorrência) são itens que contribuem para reduzir o desgaste de componentes e favorecer a dirigibilidade.

Montada no Uruguai, em fábrica terceirizada (a Nordex)a van vem comestribo lateral elétrico de série, que aumenta a segurança e conforto na entrada e saída dos passageiros, acionado ao abrir e fechar a porta corrediça, um importante equipamento para o dia a dia do trabalho com o veículo.

Tem volante multifuncional tem regulagem de altura e profundidade e o banco dispõe de ajuste em quatro posições, com apoio de braço ajustável. O painel conta com uma tela multifuncional de 4”, de fácil operação e leitura.

Console de teto, nichos para copos, garrafas e documentos e um compartimento sob o banco do passageiro. O encosto rebatível do banco do passageiro se transforma numa mesinha de apoio.

Traz tecnologias semiautônomas de assistência ao motorista, com câmera e radar com foco na produtividade e segurança. Tem piloto automático adaptativo, assistente de permanência em faixa e assistência autônoma de frenagem com detecção de pedestres. Também vem de série com controles de estabilidade e tração, anticapotamento, de torque em curvas e adaptativo de carga, estabilização de vento lateral e assistência de partida em rampas, que ajuda a reduzir o desgaste da embreagem.

Vem com modem embarcado, com o aplicativo para o cliente ter acesso acomandos e informações pelo celular.

no diagnóstico. Em c aso de uma falha grave a Ford pode entrar em contato com o cliente através do acompanhamento preventivo inteligente para evitar a parada do veículo. Outra coisa é o suporte técnico por telefone, que coloca o cliente em contato com a oficina da concessionária.

Tem central multimídia de série com tela de 8” sensível ao toque e  acesso a smart fone.

A empresa promete uma boa estrutura de pós-venda e menor custo total de posse menor, com peças de desgaste e reparo entre 15% e 20% mais baratas do que as do principal competidor, a Sprinter.

A garantia é de um ano ou 100.000 km e revisões a cada 20.000 km com preço fixo.