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Enquanto as vendas de carros novos estão em queda livre (este foi o pior primeiro semestre dos últimos dez anos), o mercado de usados se mantém vigoroso.

Qual a razão dessa aparente distorção?

Diante das incertezas da economia, o consumidor deixa de investir num carro zero e compra um usado. Uma sábia decisão: do ponto de vista financeiro o carro usado é sempre a melhor opção de compra. Além de se livrar das despesas de licenciamento, IPVA, seguro obrigatório e emplacamento, o consumidor estará adquirindo um produto já depreciado, portanto mais barato.

O estudo de Depreciação da Agência Autoinforme indica que o carro perde, em média, 15% do seu valor após um ano de uso. Após dois anos chega aos 25%. Nada mal comprar um seminovo, muitas vezes pouco rodado e em boas condições, com um “desconto” desses.

Um Citroën C3 Exclusive 1.6 automático é vendido no mercado de novos por R$ 60 mil. Usado, modelo 2014, cai para R$ 47,2 mil.

Já um Toyota Etios hatch X com motor 1.3 cai de R$ 37,6 mil (zero quilômetro) R$ 29 mil (modelo 2013).

Se a opção for por um carro que teve mudanças significativas na nova geração, o preço do usado é ainda mais vantajoso: enquanto o Renault Fluence Dynamique 2.0 CVT OK custa R$ 71,2 mil, o modelo 2012 pode ser encontrado por R$ 42 mil, conforme cotação Molicar.

Muita gente gosta de estar na moda, o sujeito quer ser o primeiro a rodar por aí com o mais recente lançamento: vai pagar caro por isso. As filas de espera do Honda HR-V e do Jeep Renegade comprovam isso.

Mas a maioria pensa no custo benefício e por isso, nesses tempos de crise, o carro usado é uma ótima opção.

Veja algumas diferenças de preços entre o OK e o usado

colunaJoel_02072015