Volvo começa com híbrido, para não chocar usuário do motor a gasolina
Marca quer vender pelo menos 800 híbridos no Brasil em 2019

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A Volvo aposta no híbrido porque o consumidor não precisa abrir mão de nada que o carro a gasolina oferece e tem a tecnologia elétrica caso queira usufruir dela. Essa é a explicação do presidente da Volvo do Brasil, Luiz Resende, para a opção da empresa pelo sistema híbrido de eletrificação dos seus produtos, em vez do elétrico puro.

Ao apresentar o novo lançamento da marca no Brasil, o XC60 T8, híbrido, na última sexta-feira, 28 de setembro, ele explicou que o objetivo é atender o consumidor que ainda tem dúvidas sobre o comportamento da revolução elétrica no mundo do automóvel, oferecendo o que ele já conhece, que é o motor a gasolina, mais o sistema elétrico, para que ele possa explorar mais profundamente.

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“O híbrido entrega o benefício da eletricidade sem tirar nada que deixaria o cliente desconfortável”, explicou.

O conjunto de motores do XC60 T8 soma 407 hp, sendo 320hp do motor à gasolina e 87hp do motor elétrico, que tem autonomia de 40 quilômetros e pode ser usado somente nessa condição. Assim, caso o dono do carro rode apenas nesse limite de quilometragem por dia, poderá fazer uso apenas do sistema elétrico, deixando o motor a gasolina para ser acionado apenas quando for preciso, numa viagem ou quando rodar mais do que os 40 km sem reabastecimento.

XC60 T8 Inscription

XC60 T8 Inscription

Dotado de sistema plug in, isto é, com tomada para a captação de energia elétrica, o carro pode ser abastecido em apenas três horas e o sistema também carrega a bateria a partir da regeneração da energia com as freadas e desacelerações.

O custo da energia é de R$ 6,00 por carregamento (que dá a autonomia de 40 km), isso caso seja abastecido em casa. Mas os donos de XC60 T8 poderão abastecer gratuitamente nos 120 pontos de recarga instalados pela empresa, que terá mais 250 até abril de 2019: nas lojas da rede de shopping Iguatemi e do Supermercado Pão de Açúcar.

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Além de reduzir os custos de abastecimento e diminuir a poluição atmosférica (o carro faz 19km/l na cidade, mesmo pesando mais de duas toneladas), Resende lembra que “o melhor é não parar 40 vezes por ano no posto de combustível”.